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A Clínica do Excesso

  • Foto do escritor: Aurivan Sergio J. Silva - Psicólogo - CRP 03/29780
    Aurivan Sergio J. Silva - Psicólogo - CRP 03/29780
  • 28 de abr.
  • 2 min de leitura

A Clínica do Excesso é uma área de minha atuação profissional, enquanto Psicanalista e Psicólogo. Tenho dedicado um bom tempo de estudos e pesquisas e produção de conhecimento. Ao pensar no que vêm a ser isso, sobre a perspectiva psicanalítica, entendo que a Clínica do Excesso busca compreender as manifestações clínicas contemporâneas caracterizadas por formas de gozo intensas, repetitivas e desvinculadas da linguagem e do desejo. 


Essa perspectiva é especialmente relevante no contexto das sociedades capitalistas avançadas, onde o imperativo de "gozar" a qualquer custo se torna dominante, levando a sintomas que desafiam as estruturas tradicionais da psicanálise. 


O que é a Clínica do Excesso, então?

Não venho trazer um conceito acadêmico/teórico, mas estruturo meu pensar e meu escrever, convidando-o(a) a pensar a Clínica do Excesso como uma resposta aos fenômenos contemporâneos que trazem no seu bojo, um certo mal-estar na civilização e novas formas de sofrimento psíquico que emergem em uma cultura marcada pelo excesso de estímulos, consumo e exigências de desempenho. 


Nessa clínica, o excesso não é apenas uma quantidade exagerada, mas uma qualidade de gozo que transborda os limites simbólicos, muitas vezes manifestando-se em comportamentos compulsivos, como distúrbios alimentares uso excessivo de telas, automutilações e outras adicções (vícios). Esses sintomas podem ser vistos como tentativas do sujeito de lidar com um real que se apresenta de forma avassaladora, sem mediação simbólica, levando a uma experiência de gozo (prazer no desprazer), que não é regulada pelo desejo, mas imposta como uma exigência do superego contemporâneo: "Goze!" "Goze mais sem medidas!". 


Nesse cenário desafiador, onde os objetos estão na posse dos sujeitos e a sensação de completude é intensa, a Clínica do Excesso, convoca o analista a escutar esses sintomas não como desvios patológicos a serem corrigidos, mas como formas de expressão de um "neo-mal-estar" profundo que não encontra lugar na linguagem, a partir da criação de um espaço onde o sujeito possa simbolizar esse excesso, transformando-o em uma experiência que possa ser elaborada e integrada à sua história subjetiva.



 
 
 

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